20 dezembro 2017

Minha velha infância… (Parte 2)

Sei bem que não são todas as pessoas que viveram em lares e abrigos para abandonados que trazem boas lembranças dos velhos tempos... Há toda uma história muito particular por trás da vida de cada um, e para mim, foi tudo bem na medida do possível.



Há algum tempo atrás, na última postagem que fiz aqui no blog, contei para vocês a história de amor dos meus pais e como fui parar no Abrigo para crianças de Hidden Springs. Hoje, como prometido a muitas amigas, vou contar como foram os anos que vivi neste lugar ao qual tenho muita gratidão e dou todo apoio que consigo.


Minha velha infância...

Naomi e Ricardo Davis, Aniversário de 2º Ano de Casamento
Naomi e Ricardo Davis, meus pais biológicos, dos quais não há uma lembrança se quer, a não ser o que consta nos relatos de jornais e revistas que anunciaram o ocorrido e a história por trás do acidente... Além de algumas fotos que encontrei ao visitar uma casa que ganhei de herança ao completar maior idade.

Ser mulher, ser autêntica, ser preta!



Eu não me importo que me chamem de Preta, que me olhem de cima a baixo e teçam elogios sobre meu corpo ou pensamento. Só anseio, desejo, quase que desesperadamente que faça isso sabendo o peso, as cobranças que não deveriam, mas existem por trás do que é ser uma mulher, de pele escura, num país tão corrompido como o Brasil.

Sonhos existem para ser realizados!

"Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é alguém que acredite que ele possa ser realizado"
Roberto Shinyashiki

Estive por muitas vezes tentando começar esse projeto e por diversas razões abandonei-o no meio do percurso para o possível sucesso, pois, admito aqui que meu olhar esteve por bastante tempo focado no fundamento mais errôneo a se considerar.
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